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A advogada  Monizze Lotfi recentemente publicou um trabalho com o título  Transfusão de sangue e liberdade religiosa: uma análise acerca da objeção de consciência das Testemunhas de Jeová .  Para quem pesquisa sobre o assunto e deseja saber como a questão do sangue é tratada junto ao judiciário brasileiro, o trabalho de Monizze Lotfi é uma excelente fonte de pesquisa, pois acerca-se de incontáveis fontes atuais, e dar ao leitor, seja ele Testemunha ou não, um horizonte bem amplo sobre como encarar a transfusão de sangue quando diz respeito a como as Testemunhas de Jeová lidam com isso, em razão do seu excêntrico posicionamento religioso.  Boa leitura! Monizze Lotfi, advogada.

Massimo Introvigne vez e outra é citado pelas Testemunhas de Jeová, seja em sua literatura, seja em documentos produzidos para defenderem a sua fé perante os tribunais. Em um artigo de 2017 para o site JW, publicado às véspera do julgamento que baniu as Testemunhas de Jeová na Rússia , ele foi descrito como "Sociólogo e ex-representante da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) para o Combate do Racismo, Xenofobia e Discriminação".  Seja lá quem seja Introvigne, é certo que ele tem produzido muito material em defesa das Testemunhas de Jeová - algo que levanta a questão sobre se o faz por convicção ou por alguma outra razão que é até agora desconhecida.  Nos últimos dois meses, ele tem escrito uma série de artigos em defesa da desassociação e ostracismo, conforme praticado pelas Testemunhas de Jeová. Em um primeiro artigo, publicado em março, ele até mesmo citou a prática judaica de condenar à morte os apóstatas.  Quem diz isso é o mesmo Introvigne que em

No início de abril passado, o apresentador português José Carlos Malato usou seu Integram para desabafar como foi sua vida como Testemunha de Jeová e o que ele pensa da religião.  O caso teve muita repercussão e o site português Notícias ao Minuto  publicou um artigo com trechos da mensagem . Surpreendentemente, as Testemunhas de Jeová exigiram direito de resposta - e foram prontamente atendidas. A resposta das Testemunhas, que versa essencialmente sobre homossexualidade e ostracismo, foi detalhadamente refutada por Antônio Madaleno , escritor e também um extj.  Sobre as Testemunhas exigirem direito de resposta e serem prontamente atendidas, isso me deixou com uma pergunta: Se alguém ou uma instituição exigissem direito de resposta referente a algum artigo do site JW, seria o pedido prontamente atendido?  

Busque a paz! - Esse é o título para os próximos congresso s das Testemunhas de Jeová. A programação já se encontra disponível no site JW.ORG. O título pode parecer indicar que há alguma relação com a atual guerra no continente europeu, mas é certo que não há. Esses eventos são preparados com muitos meses de antecedência, talvez mais de um ano, e com certeza já estava quase pronto antes de fevereiro, quando a guerra teve início.  Nos próximos dias farei um exame detalhado de título de discursos que considero mais relevantes. Se por acaso vazar algum discurso, também postarei aqui.

O Canal Hoje na Segunda Guerra Mundial publicou ontem um vídeo sobre a perseguição às Testemunhas de Jeová na Alemanha nazista. O vídeo contem uma riqueza de informações raramente vista em conteúdos para a língua portuguesa e soa muito favorável às Testemunhas de Jeová, com a impressão de que foi baseado em fontes da Sociedade Torre de Vigia (A imagem em 1:55, que retrata uma celebração de Natal na sede mundial das Testemunhas, é uma indicação disso)  As tentativas das Testemunhas de Jeová de fazer as pazes com Hitler até são mencionadas, mas deixa-se de dizer que foram em grande medida uma declaração de apoio a Hitler e à sua causa contra os judeus . 

A associação das Testemunhas de Jeová na Alemanha procura apossar-se de um extenso arquivo da época do nazismo, atualmente mantido em um museu militar. Segundo relata o site JW , o arquivo de mais de 1000 itens foi copilado por Annemarie Kusserow, a irmã mais velha de uma família de Testemunhas perseguida pelos nazistas, e doado em vida para a associação alemã das Testemunhas. Annemarie morreu em 2005 e posteriormente, segundo noticia o New York Times , descobriu-se que o arquivo havia sido vendido para o museu ao custo de 5 mil dólares. A venda teria sido feita por Hans Werner Kusserow,  um irmão de Annemarie, que não era mais Testemunha de Jeová e que agora também é falecido.  Ano  passado, uma corte regional da Alemanha assegurou ao museu militar a posse do arquivo. As Testemunhas de Jeová continuarão a batalha judicial. O site JW informa que a intenção é exibir o arquivo de forma gratuita em um museu na Alemanha.